Este post contém SPOILERS.
Título: A Esperança
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano: 2011
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.
Comecei a ter a
dimensão exata do vazio que sentiria ao terminar a trilogia Jogos Vorazes no
começo do 2º livro, quando Katniss e Peeta voltam vitoriosos para casa. Sabe
aquela sensação de tristeza e vazio? Foi como se eu tivesse os mesmos
sentimentos que Katniss. Aquela sensação de que algo está faltando, que tudo
está se distanciando, que os horrores vividos estão acima de qualquer coisa.
Depois do resgate
espetacular durante o Massacre Quartenário, com exceção de Peeta que foi
capturado, Katniss e outros tributos sobreviventes são levados para o Distrito
13, já que o 12 foi destruído. A desconfiança que esse distrito de certa forma
continuava ainda operante foi confirmada. Ali os revoltosos se escondiam sob a
terra, em um regime de total rigor, desenvolvendo armas, treinando táticas de
guerrilhas, armando planos para destruir a capital e o Presidente Snow.
Katniss precisa assumir
o papel principal nessa revolução, o Tordo. Ela precisa ser a esperança que os
terrores impostos pela capital deixem de existir, mas acima de tudo ela quer
Peeta sã e salvo, e para isso ela está disposta a sacrifícios.
Já havia lido algumas
críticas pouco positivas com relação a esse livro, mas não deixei que isso de
certa forma influenciasse na minha leitura. Gostei imensamente de A Esperança e
tinha certeza que o livro terminaria como terminou.
Esse é um livro muito
claustrofóbico, nos sentimos presos na angustia crescente de Katniss, o fato de
se sentir manipulada, de um lado Snow, tendo Peeta aprisionado, e do outro a
presidente Coin, do Distrito 13, fazendo ameaças veladas. Não sei se eu
aguentaria a pressão, talvez me fingisse de louca e fugisse para a floresta.
“Necessito é do
dente-de-leão na primavera. Do amarelo vivido que significa renascimento em vez
de destruição. Da promessa de que a vida pode prosseguir, independente do quão
insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa.”
Notamos claramente logo
no início que, qualquer coisa será feita em nome do poder, qualquer um será
esmagado, sejam inocentes ou não. E por isso o final quase não me surpreendeu, eu
digo quase porque já esperava algo parecido, mas não envolvendo a pessoa que
envolveu e foi nessa hora que percebi que se Katniss não fizesse nada, tudo
teria sido em vão.
Recomendo muito esse
livro, excelente, não vejo a hora de poder vê-lo no cinema, mas, vai demorar um
pouco.
Ah, dá para mudar de
Team Gale para Team Peeta? Pois é, um me desiludiu e o outro me conquistou
completamente :)
“Aqui
é seguro, aqui é um abrigo
Aqui
as margaridas lhe protegem de todo o perigo
Aqui
seus sonhos são doces e amanhã serão lei
Aqui
é o local que eu sempre lhe amarei”.
Beijos e até a próxima!
