Doce Destino - Sophie Pembroke por @thailadesouza

quinta-feira, setembro 17, 2015


Título: Doce Destino
Autora: Sophie Pembroke
Série: Harlequin Special Ed. 97
Editora: Harlequin, 
Ano: 2015


HERDEIRA EM FUGA

“Na verdade, Dominic não se importava. Não ligava para o que Faith vestisse. Só a queria ao seu lado, e não apenas para descobrir seus segredos, admitiu para si mesmo.”“E isso era um problema.” p. 69
Homens... que raiva deles! Ou melhor, dele, Dominic Beresford!

Eita homenzinho mesquinho! Vontade de socá-lo não falta! Caso verdadeiro de quando um amor vira raiva! Dominic é um homem poderoso, que almeja viver longe de escândalos e a única noticia que quer ver estampada nos jornais é seu sucesso como empresário, portanto, a estonteante e faladeira Faith não tem espaço em sua vida... muito menos a lady Faith.

Faith sabe o quanto uma mídia negativa é prejudicial e desde que saiu da casa dos pais, três anos antes, evita a todo o custo ser reconhecida como a lady cabeça oca que tantas vezes fora julgada.

Foi na Itália que eles se conheceram, ele precisava de uma guia turística e ela de um emprego, ambos foram convenientes um para o outro... até ai tudo bem, tudo lindo, história fofa, casal se conhecendo, sendo meigos um com o outro, aquela implicância provocativa, mas ai Dominic tinha que por tudo a perder? Por quê? Por quê?

Gente o cara é surtado! Já li vários romances com mocinhos com problemas e o obsessivos por controle, mas em mais de um momento quis jogar gelo na cara dele só pra ver se conseguia alguma reação, apagava esse fogo de poder que ele sente! Quis dar uma garrafada nele, uma bofetada, um soco! De verdade, ele é muito ogro. Não quero dar spoliers, mas juro que se ele faz comigo o que fez com Faith não haveria amor que agüentasse. Posso estar sensível demais, só que não acho certo esses mocinhos agirem como querem e depois voltarem arrependidinhos!

Faith, minha colega! Você é uma pamonha, de verdade! Como você se permitiu manipular dessa forma? Não só por Dominic, mas por seus pais, por olhares, por situações! Sem um pingo de força de vontade essa mocinha mais parece um enfeite, uma mulher de exibição que ela tanto evitou ser, mas sem atitude não conseguiu superar.

Eu comecei a história empolgada, no meio senti raiva, no final quase consegui sorrir, mas de verdade Dominic foi muito obro para que eu recomende a história com ênfase!


SOB O SOL DA PAIXÃO

Simplesmente, uau! Eu escolhi este livro por conta dessa história, quando li a sinopse fiquei fisgada e quando comecei a ler agradeço por meu faro mais uma vez me levar à uma ótima leitura!

Thea Morrison é uma noiva, mas não uma noiva feliz. Seu casamento foi acertado como se fosse um negócio, que garantiria a fusão de empresas que juntas formariam um império, enquanto o relacionamento amoroso seria apenas uma convivência pacifica entre dois amigos.

Zeke Ashton deixou o lar oito anos antes, com a certeza de que só voltaria se fosse melhor que o pai e o irmão, voltaria unicamente para esfregar seu sucesso em todos que o desprezaram, incluindo Thea, sua futura cunhada.

Isso mesmo minha gente, entenderam a loucura? A guria pega o Zeke, namora, vive uma história, os dois se separam e ela vai casar com o irmão dele! Resultado: novelão mexicano, e eu amei!

A primeira vista Zeke pode parecer um egoísta, uma pessoa má que só quer infernizar a vida de Thea pouco antes do casamento, aquela coisa de orgulho ferido, mas não é bem assim! A rejeição de Thea anos antes magoou algo nele profundamente, foi a prova de que ela também não tinha fé nele, tal como seu pai. Tinha chegado a hora de lidar com as feridas e seguir, matando o que restava desse amor maluco que eles sentiam um pelo outro, mas será que seria possível?

“[...] O pensamento era quase engraçado... especialmente sentada lá com o irmão do noivo, um homem com quem havia dormido. Para quem perdera a virgindade. E o coração.” p. 222

Achei Thea meio apática em alguns momentos, mas que depois foram compreensíveis, afinal não é todo o dia que uma paixão ressurge do mundo dos mortos e bem nas vésperas de seu casamento. Sua tentativa de agradar ao pai, fazer parte da família, ter seu espaço me pareceram motivos injustificáveis para seu sacrifício de casar-se sem amar. Não que Flynn, o irmão de Zeke, não fosse legal, mas ele não parecia em nada com o homem que precisava tirar Thea dos eixos, deixá-la mais livre e espontânea.


De maneira muito bem elaborada a autora conseguiu transmitir sentimentos nas páginas: senti a angustia de Thea, a raiva de Zeke, as ambições que cercavam toda a história, tive raiva dos jogos de poder de Ezekiel Ashton, que sempre quis ver os filhos brigando por poder. Enfim, foi uma trama para ser lida e vivenciada, os sentimentos afloram e é como se eu tivesse feito parte, participado dos diálogos e tudo mais! Sophie me surpreendeu e muito!

Fica, vai ter bolo!

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