Tag: Direitos do Leitor

sábado, novembro 04, 2017

Dia 29 de outubro foi comemorado Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional. A Biblioteca é considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo. É a BN que cataloga,  registra e organiza os livros publicados no país, além de coordenar vários planos e programas de incentivo à leitura em conjunto com o MinC e o Mec.

Para comemorar essa data eu gostaria de ter postado no dia a tag Direitos do Leitor. Comecei a escrever esse post um dia antes - 28/10 - e por motivos que fugiram ao meu controle eu não consegui terminar. Vi essa tag no canal da Paola Aleksandra do Livros e Fuxicos, gostei bastante e vou responder aqui no blog.

1- O direito de não ler - Um livro que você não quer ler nem que te paguem.
A Cabana de William P. Young - Não sei bem o que me fez odiar esse livro, eu tentei realmente e até comecei a lê-lo umas cinco vezes, mas não deu. Não sei se foi a lenga-lenga, papai pra cá papai prá lá, só sei que foi uma irritação sem fim! Ainda bem que foi emprestado e não gastei dinheiro à toa. 

2- O direito de pular páginas - Um livro que você leu... só o que interessava.
Ladrão de Almas de Alma Katsu - esse livro se passa em duas linhas temporais, tem uma história bem dramática e sobrenatural. Nos capítulos que se passavam no século XIX a leitura era bem fluída, mas nas partes contemporâneas  pra mim foi bem arrastado. Por conta disso eu pulei boa parte do livro, li só a parte histórica, era como se fosse apenas um drama sobrenatural de época. Mas o livro tem um plot bem legal no final e pra quem tem paciência acho que vale a leitura do segundo livro Refém da Obsessão

3- O direito de não terminar um livro - Um livro que você começou algumas vezes antes de ler inteiro.
Desejo à Meia-Noite de Lisa Kleypas - Quando eu comecei a ler esse livro eu estava apaixonada por outra série da autora - Wallflowers - que ainda não havia sido publicada no Brasil, mas que eu tinha as publicações de Portugal, e os Bridgertons também me ocultavam a visão.  O meu problema maior era que a série Wallflowers foi publicada originalmente primeiro e os Hathaways logo em seguida, e vários personagens da primeira aparecem na segunda, então na minha cabeça isso podia me dar spoilers que eu não queria. Por fim, sucumbi e li, fazer o quê? Vale a pena!

4- O direito de reler - Um livro que você salvaria no fim do mundo, para reler pela eternidade.
O Diário de Anne Frank - Esse livro dispensa comentários, já falei dele aqui e aqui. Esse é daqueles que quem leu jamais esquecerá e quem ainda não o fez deveria lê-lo logo.

5- O direito de ler qualquer coisa - O livro mais improvável que você já leu e gostou, e que algumas pessoas talvez duvidem que você leu.
Bhagavad Gita de Krishna Dvapayana Vyasa - Esse é um texto religioso hindu. Ele faz parte do Mahabharata, uma compilação de textos sagrados, sendo considerado por muitos os textos sagrados de maior importância para o hinduísmo. O livro relata diálogos de  Arjuna com seu mestre Krishna que trata do autoconhecimento e dos valores essenciais para evoluir seu espírito. Fabi, porque você leu? Meu marido falava muito desse livro e ele tinha em casa, aí eu li. É bem difícil e exige certa perseverança, mas no final rendeu boas horas de conversa com o boy.

6- O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível) - Um livro que parecia ótimo! Mas o tempo passou...e você pensou a respeito.
Crepúsculo de Stephenie Meyer - Quando eu li esse livro fiquei apaixonda, gostei muuuuuuuito da história e indiquei pra todo mundo, meu marido me presenteou o livro no dia das mães e com direito a dedicatória dos filhos. Aí saiu os filmes, e parece que tudo foi estragado, a atuação dos atores e a adaptação foi tão chinfrim que acabou me fazendo rever meu conceito com relação aos livros. Recentemente emprestei o livro e a pessoa me disse que já devolveu, mas eu sei que não, ou seja, prevejo uma série desfalcada. 

7- O direito de ler em voz alta - Um livro que você precisou ler em voz alta.
Crônicas de Humor, esse ano a escola em que eu leciono decidiu - em votação - que os textos de leitura compartilhada seriam crônicas, mas deveriam ser engraçadas, então todas nós enviamos os textos a serem lidos nas reuniões. Muitos autores surgem por lá às terças, Mario Prata, Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino. 

8- O direito de ler em qualquer lugar - O lugar mais estranho/improvável em que você já leu um livro.
Acho que nunca li em nenhum lugar estranho, só os normais mesmo: ônibus, fila, consultório médico, nada comparado ao carinha lendo na festa rave.

9- O direito de ler uma frase aqui e outra ali - Um livro que te alimenta com pequenas doses diárias.
Tem vários livros que gosto de ler trechos, ainda não tenho um específico, gosto de ler fragmentos de Harry Potter, Anne Frank, Orgulho e Preconceito.

10- O direito de calar - Um livro que te deixou sem palavras, porque era muito bom...ou muito ruim.
Emmeline de Judith Rossner - Li esse livro há muitos anos, e eu fiquei arrasada com a história da menina pobre que sai de casa para trabalhar e acaba engravidando. Esse livro é um drama histórico ambientado nos Estados Unidos do século XIX quando jovens eram enviadas para trabalhar nas fábricas  manufatureiras de algodão. É um livro lindo e cruel ao mesmo tempo, não tem como não derramar algumas lágrimas. A leitura é impactante! Ah, esse livro é baseado e fatos.

Bem pessoas, tag respondida. Espero trazer mais como essa aqui no blog, beijos e até a próxima!

Fica, vai ter bolo!

1 comentários

  1. Oi Fabi, eu amo a cabana, ele é um livro que em diferentes momentos restaurou a minha fé religiosa e a fé em mim mesma.... já o diário de Anne Frank morro de vontade de ler, mas nunca o comprei e com certeza temos a mesma opinião sobre crepúsculo

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