Oi! Senta e toma uma xícara de café, pode ser um cappuccino ou um chá se preferir. Quero começar dizendo que sinto por ter abandonado este espaço que sempre amei estar... mas, como já disse em outras postagens, a vida às vezes atropela a gente de tal forma que nem sabemos o que nos atingiu... Nos dois anos anteriores vivi como se estivesse me afogando, e por mais que eu tentasse as ondas não me deixavam emergir, sempre me empurravam novamente para baixo... Mas, hoje estou bem melhor, com outra visão de mundo e com novos sentimentos aqui dentro.

Ano passado eu senti falta de colocar meus sentimentos de outra forma, senti falta de escrever, então, por sugestão de minha amiga B. comecei a escrever um diário. A princípio eu não me senti muito à vontade, parecia que tinha perdido o ritmo que tinha na adolescência, quando preenchia inúmeros cadernos com escritos, desenhos, pequenos lembretes da vida vivida. Mas, a medida que fui colocando as palavras no papel, mais vontade eu tinha de escrever, e hoje posso dizer que sou uma escritora de diários, com orgulho :)

Também adquiri uma vasta experiência em falar comigo mesmo e caminhar longas distâncias, talvez quem tenha me visto passar por aí conversando sozinha e caminhando tenha pensado que eu não estava muito bem, na verdade não estava... Caminhava quando parecia que eu  não conseguia conter todos os meus sentimentos, parecia que eu ia transbordar, então eu levantava e caminhava por horas, só caminhava. Até hoje, muitas veze saio para caminhar, colocar meus pensamentos em ordem...

Às vezes algumas coisas acontecem, nos tiram o chão, e quando voltamos já não estamos mais onde estávamos antes, não sentimos como antes, novos sentimentos, novos olhares estão ali nos mostrando nossa vida.

Espero voltar aqui mais vezes. Até a próxima.

Desde novembro tenho focado mais em mim, nos meus sentimentos, nas minhas vontades e já coloquei em minha cabeça que muitas das coisas que anseio não dependem apenas de mim, e que não devo me desgastar por isso. Espero, mas com esperança, e foco no que realmente depende de mim e que posso de alguma forma concretizar...

Esse ano tem sido de retomada, retomada do que ficou para trás, do que se estagnou, do que ficou esquecido e do que se perdeu. Tento sempre estar positiva com relação às coisas, mas às vezes dou aquela bambeada, escorrego, derrapo, tropeço. Depois reflito, muitas vezes choro, e então parece que algo se abre e consigo voltar ao eixo, ao meu eixo...

Porém, não estou Pollyana, não estou tentando ver tudo de bom e aceitando tudo, é como disse antes, o que depende de mim está sendo feito ou pelo menos refletido. O que depende de outros, paciência. E a vida segue...

No final do ano passado meu filho H. ganhou uma bolsa de estudo para três anos (Ensino Médio) na escola onde ele estuda. Me lembro de ter dito à ele: Não sei como vamos pagar, mas você vai continuar estudando lá. Quando me falaram sobre a bolsa (que ele conseguiu por seu esforço nos estudos), eu chorei voltando para casa e mandei mensagem imediatamente para o pai dele, para compartilhar a alegria e orgulho desse filho.

Minha filha mais velha conseguiu seu primeiro emprego (está na empresa Arcos Dourados), é uma vitória, E. não fala com pessoas que não conhece e entra em completo sofrimento no atendimento ao público e trabalhar onde ela trabalha hoje é para glorificar de pé, rsrsrs.

Espero firmemente voltar a postar mais vezes aqui, esse é um espaço que me faz eu me sentir muito bem...

Até breve!